quinta-feira, agosto 31, 2006

Arrogância?

Por vezes sou um bocado arrogante. Não sou a pessoa mais simpática que podem conhecer, pelo menos até eu vos conhecer bem. Sou fechado, admito uma pontinha de egocentrismo reles e não confio nas pessoas. Depois de, na minha curta vida, ter levado uma meia-dúzia de "cabeçadas", aprendi a não confiar em nada e em ninguém, mesmo que essa pessoa aparente ser a mais simpática do universo. Precaução. Algum medo, também.
Ainda assim, quando gosto de uma pessoa, sou o que se pode chamar de um amigo prestável - que raramente dá cortes - mas sou muito frontal, verdadeiro e nunca ando com rodeios na conversa. Tudo o que sou capaz de dizer por trás de uma pessoa, pela frente, serei capaz de dizer com mais adjectivos! Não gosto de mesquinhez e odeio pessoas falsas, com ilusões de superioridade ou comodistas. Se calhar por isso tenho poucos amigos, embora conheça muita gente. E os amigos dividem-se em duas partes: os que já o são de infância ou há longa data, com os quais falo quase todos os dias ou mantenho uma relação aberta de amizade e apoio em todas as circunstâncias - e aqui só devem figurar uma ou duas pessoas - e os outros com os quais não falo ou vejo tão regularmente, mas que nutro um respeito e consideração acentuados - aqui já são uns quantos. Para todos estes, o meu obrigado é eterno, principalmente por aguentarem o meu mau humor, que acompanhado, ás vezes, de laivos de raiva, não são mais que momentos passageiros em que sofro de "bipolaridade". Para os outros conhecidos, sejam camaradas de conversas ou de copos, também apresento os meus agradecimentos pelos momentos passados. A todos os outros sacanas - não são muitos, mas dá para "encher" os dedos de uma, ou duas mãos - que falam mal por trás, desejam o pior para a minha vida, tentam-me enganar ou criam mentiras a meu respeito, na rua ou no trabalho, a esses sacanas só quero informar que virá o dia em que vão pagar pelos vossos actos. E, como sou agnóstico, não acredito em coisas sobrenaturais, logo, não acho que o que não se paga neste mundo paga-se no outro. Acho que tudo se paga neste mundo, no mundo orgânico e pálpavel e o dia do pagamento poderá levar anos a chegar, mas chegará... E que fique aqui bem registado a minha arrogância neste aspecto.
Cordiais saudações.

1 comentário:

Anónimo disse...

Realmente se fossemos irmãos, não sei se seríamos tão similares. Também padeço da minha "arrogância". hehehehe Screw them.
Abraço ;)