domingo, fevereiro 11, 2007

Cogumelo Mágico

Fonte - www.acorianooriental.pt

Uma loja para venda de "drogas legais", anunciando a comercialização de produtos naturais que contêm substâncias alucinogéneas, abriu hoje (dia 9 de Fevereiro) num centro comercial da cidade de Aveiro.
O seu proprietário, Carlos Marabuto, considera que o estabelecimento cumpre com a legislação portuguesa porque as drogas que vende não figuram na lista de produtos proibidos pela legislação portuguesa.
Denominado "Cogumelo Mágico", o estabelecimento comercializa erva sálvia em chá ou para ser fumada, cactos que contêm uma substância alucinogénica, a mescalina e até "kits" para cultivo de cogumelos "mágicos" alucinogénicos.
Em declarações ao semanário "O Aveiro", que na edição de hoje publica uma reportagem sobre a nova loja, Carlos Marabuto justifica que "só depois de nascerem é que os cogumelos contém psilocibina e psilocina, as substâncias cuja livre circulação e venda não estão permitidas.
O kit tem, entre outras coisas, as sementes, que não contêm essas substâncias, e que qualquer pessoa pode cultivar em casa". Assim sendo, e "já que a venda de mescalina é proibida", a Cogumelo Mágico "limita-se apenas a vender os cactos que contém essa substância mas que, vendidos por si só, não são ilegais".
No entanto, além do cacto, o consumidor pode adquirir um folheto em que é explicado como desidratar a planta, o que permite obter um elevado teor de mescalina.
"Vendemos apenas produtos de origem natural, que não estão na lista dos produtos proibidos, mas que contêm princípios químicos activos. Isso posso garantir eu e a minha advogada", explicou o proprietário àquele jornal.
Além dos produtos para consumo, o "Cogumelo Mágico" tem para venda livros dedicados à produção de LSD ou ao cultivo de cannabis, de cogumelos e de cactos alucinogénicos, mortalhas, cachimbos e outros apetrechos habitualmente usados no consumo de drogas.
Além do "Cogumelo Mágico", Carlos Marabuto abriu no Centro Comercial Oita a primeira sex-shop de Aveiro e suscitou recentemente a atenção da comunicação social ao afixar numa das suas lojas propaganda de apoio à organização separatista basca ETA.

Nota - o homem deve julgar que está na Holanda, ou numa futura Holanda. Será que este é o princípio de um novo referendo a curto-médio prazo?!

Sem comentários: